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No passado dia 31 de outubro, Dia Mundial da Poupança e Dia Mundial das Cidades, foi o dia escolhido, este ano letivo, para celebrarmos o Dia da nossa Eco-Escola.
Ainda que saibamos quão longo é o caminho que teremos de percorrer até cumprirmos o nosso dever, diariamente, para com a Casa Comum, foi com profunda alegria que vimos o esforço desenvolvido no ano letivo anterior reconhecido pela Associação Bandeira Azul da Europa, que nos atribuiu a bandeira a Bandeira Verde das Eco-Escolas 2021/2022.
Esta nova bandeira, que permanecerá hasteada a partir desse dia, pretende, também, incentivar um compromisso cada vez maior de toda a nossa comunidade escolar na adoção de atitudes mais responsáveis e conscientes em prol da Natureza, o bem comum do qual fazemos parte, bem como medidas de adaptação às incontornáveis alterações climáticas.
Na encíclica «LAUDATO SI’, mi’ Signore – Louvado sejas, meu Senhor», de 24 de maio de 2015, o Papa Francisco lembra-nos que:
“A Carta da Terra (ONU, 2000) convidava-nos, a todos, a começar de novo, deixando para trás uma etapa de autodestruição, mas ainda não desenvolvemos uma consciência universal que o torne possível. Por isso, atrevo-me a propor de novo aquele considerável desafio: «Como nunca antes na história, o destino comum obriga-nos a procurar um novo início (...). Que o nosso seja um tempo que se recorde pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pela firme resolução de alcançar a sustentabilidade, pela intensificação da luta em prol da justiça e da paz e pela jubilosa celebração da vida».”
Todos estes anos passados, aqui estamos nós, com as mesmas preocupações, agora agudizadas pela inegável realidade das consequências da mudança climática. É hora de relembrar, reforçar e tornar real o apelo do Papa Francisco para apontarmos para um outro estilo de vida.